sexta-feira, 16 de abril de 2010

Entrar no carro com a roupa que estava no corpo, e sem nem pensar, dirigir.
Não importa para onde, apenas dirigir. Ouvir aquela música que um dia já foi
sua, que algum dia já teve significado... E cantar, cantar alto! E deixar rolar aquela lágrima que ainda não sabe se é de alegria, de tristeza ou de saudade. Só deixar rolar. E quando nem perceber, já estar fora do carro. Já está tomando banho de chuva. Aquela chuva gelada, aquele cheiro de terra. Lembrar mil e uma coisas, sorrir de algumas que nunca pensou que teria graça algum dia. Ter tanto carinho por algumas outras que quase volta ao passado para reviver. Sorrir e chorar. Curtir mais alguns segundos aquele momento, ligar o carro e ir embora.