terça-feira, 20 de outubro de 2009

A vida é cheia de vícios.
É chocante a quantidade de vícios que existem.
Acho que a pior parte de largar um hábito, é querer largar.
Quero dizer, ficamos viciados por uma razão, certo?
Sempre, quase sempre, o que começa como uma parte
normal da vida, em algum momento se torna uma obsessão,
compulsiva e fora de controle.
Estamos buscando a onda, a onda que faz todo o resto se dissolver.
Um problema do vício, é que nunca acaba bem. Porque uma hora,
o que quer que estava nos deixando chapados, pára de fazer bem,
e começa a machucar.
Mesmo assim dizem que você não larga um vício até chegar ao fundo do poço,
mas como você sabe que chegou lá?
O que quero dizer é que não importa o quanto algo está machucando a gente,
às vezes deixar isso para lá, dói ainda mais.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Por mais difícil que seja, querer algo,
as pessoas que mais sofrem, são aquelas que não
sabem o que querem.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Você pode ser tudo, menos comum.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Oi, eu sou Monick.

Oi, eu sou Monick. E isso é difícil pra caramba.
Eu nunca falo da minha vida.
Não que eu não tenha problemas ou que minha vida seja perfeita,
é que geralmente eu prefiro me expressar através de textos.
Estou bêbada. Ligeiramente bêbada.
Uma coisa eu aprendi, eu sempre enchia a boca pra falar que tenho os melhores
amigos do mundo. Não, eu não tenho.
Eles sequer são meus amigos de verdade.
Quando eu preciso, eles não me escutam. Quando eu preciso, eles
me deixam. Literalmente me deixam.
Então eu entendi que amizade é uma troca de interesses,
eu te escuto, você me faz sorrir, nós dançamos, nós bebemos, você
me pega em casa, eu te deixo em casa. Tudo é interesse.
Eu tenho meus interesses, você tem seus interesses. Não vou te cobrar por isso.

A dúvida do momento? Au pair.
Decidi ir aos Estados Unidos.
Medo? Sim, muito.
O desconhecido nos dá medo.
A sensação de tentar e não conseguir é horrível, frustrante.
Sim, muito medo.
Eu sei que barreiras existem em todo canto, mas tenta se imaginar num
canto em que você não pode fugir... Acho que a sensação de ir morar em
qualquer lugar que a gente desconheça é essa. Estamos livres, mas não
podemos fugir. Não sabemos como, nem pra onde. Então nos contentamos
em ficarmos presos.
1 ano às vezes passa rápido. Às vezes pode parecer uma eternidade.
Depende do referencial.
Mas são planos. Como tudo em minha vida, não sei se dará certo.

Minha namorada é minha vida. Ah, é. Sou lésbica.
Ia esquecendo de contar...
Algumas pessoas se dizem bi, ela mesmo se diz bi.
Eu acho homens bonitos, atraentes e até posso sentir vontade de beijar,
mas eu dou um prêmio, troféu, taça, medalha ao homem que conseguir
me conquistar. A gente é o que a gente é. Isso não muda.
Eu gosto de mulher, gosto de gostar de mulher, isso me faz bem.
E não é porque eu acho um homem beijável que sou bi.
Acho que eu teria que conseguir me envolver.

Sou ciumenta. Muito.
Cuido de quem eu amo. E na verdade, não amo muito.
Conto nos dedos de uma mão quem eu amo.
Depois que minha mãe morreu, tenho o terrível hábito de
perceber que posso viver sem as pessoas.
Elas são legais, únicas. Mas podemos viver sem.

Prefiro relacionamentos a amigos.
Poderia perder um amigo facilmente, mas perder um amor
é triste e doloroso.

Costumo pagar pela língua. Sempre que eu falo que eu nunca,
acaba acontecendo um "eu já". Então tento abolir o "nunca" do meu
vocabulário.

Algumas coisas são extremamente necessárias:
Beijar na boca uma vez na vida, fazer amor com quem a gente ama MESMO,
ver o mar, a lua, o pôr do sol e ficar só... Ficar só e lembrar de vários momentos
da sua vida.

É, estou bêbada.
É, amo você Thalita.
É, vou dormir.